quarta-feira, 27 de julho de 2011

Auto-reconhecimento

O meu sorriso hoje me entregou. Eu olhei pro céu e ri sozinha.
Depois que a saudade virou minha amiga, eu descobri um mundo que não tem fim, um mundo que me chamou e trancou a porta para eu nunca mais ir embora
- e eu só pedi obrigado. -
Passei a olhar pro lado e perceber que pra ser feliz a gente só precisa viver e pra viver a gente precisa ser feliz, se bem me entendem.
Só deixei de ‘sobre-viver’ quando fui muito fã de mim.
Quando olhei pro pódio e até esqueci que o segundo e o terceiro lugar também estavam lá, eu só me enxergava no lugar mais alto.
Passei a me querer sorrindo a cada intervalo de 1 minuto e acreditei que os meus 15 minutos de fama duram o tempo que eu quiser.
Eu deixei a falsa modéstia do meu próprio eu para ser usada apenas na farsa que às vezes a vida requer.
Agora que eu entrei nesse mundo, as placas apontando a saída não existem mais, aliás, se existem eu preciso de óculos.
E eu quero no meu novo mundo quem quiser se jogar no amor, quem conseguir esquecer que medo existe e quem não sentir dor com tropeços.
Deixar as besteiras de uma vida azeda e se empaturrar nos opostos que dão sentido a ela.
Eu tô aqui, com a minha lista de convidados na mão.

E embora esse mundo amanhã nem exista, eu invento um ainda mais ousado.
Se ele tivesse um nome, eu chamaria carinhosamente de vontade.
Não vou buscar conto de fadas.
Quero uma felicidade assim, arrogante.
Ainda que eu nunca tenha tentando.

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